Descubra os impactos das internet das coisas e o controle de acesso inteligente em mercados como construção, logística e agronegócio.
O uso da tecnologia IoT (Internet das Coisas) para o controle de acesso é uma maneira eficaz de proporcionar aos funcionários e visitantes uma entrada segura e conveniente nas instalações de uma organização, simplificando processos.
Afinal, essa integração refere-se à interconexão digital de itens comuns da vida cotidiana à internet e permite que objetos físicos transmitam informações. A partir dessa base, é possível explorar uma variedade de dispositivos, como celulares, cartões, tokens e outros métodos de identificação digital segura.
Mas como exatamente opera o controle de acesso por meio da IoT e quais são suas principais aplicações? É o que exploraremos a seguir! Boa leitura.
Panorama sobre a Internet das Coisas: como surgiu?
A “Internet das Coisas” (IoT, na sigla em inglês) representa uma transformação tecnológica que busca a interconexão de objetos cotidianos, como aparelhos domésticos, veículos, calçados, vestuários e até mesmo acessórios de porta, à rede global de computadores.
A concepção de conectar objetos remonta a 1991, época em que a disseminação da conexão TCP/IP e da internet tal como a conhecemos atualmente estava em ascensão. Bill Joy, um dos cofundadores da Sun Microsystems, contemplou a ideia de interligar dispositivos diretamente (D2D), uma modalidade de conectividade que integra um conceito mais amplo, denominado “múltiplas redes”.
Como ela funciona?
Os dispositivos de IoT realizam a captação e a transmissão de informações. O desafio central consiste em aproveitar ao máximo esses dados, aprimorando a precisão e a sofisticação dos resultados e das percepções. É nesse ponto que as tecnologias de Inteligência Artificial desempenham um papel crucial, complementando as redes de IoT com suas capacidades de análise avançada e aprendizado de máquina.
Para que você tenha uma ideia, em 2022, a contagem global de dispositivos IoT ultrapassava os 10 bilhões. Até 2025, as projeções da IDC apontam para uma produção global de dados que ultrapassará a marca dos 73 zetabytes, o equivalente a 73 trilhões de gigabytes.
Como o controle de acesso inteligente entra nesse cenário?
A tecnologia IoT desempenha um papel fundamental no contexto dos sistemas de controle de acesso. Nesse tipo de sistema, cada fechadura inteligente, leitor de cartão e outros dispositivos afins são associados a endereços IP individuais, que servem para a comunicação entre esses dispositivos.
Em um edifício, por exemplo, todas essas máquinas inteligentes geralmente se conectam ao software de gestão centralizado ou a um aplicativo móvel por meio de redes sem fio. Eles podem ser programados para operações automáticas e manuais em diversos bloqueios e controladores. Além disso, é possível ajustar alertas e notificações de segurança para serem recebidos em tempo real por meio de aplicativos móveis.
Quais são as principais aplicações da IoT?
A integração dessa tecnologia pode ser abordada em diversos cenários. Confira abaixo os principais.
Construção
Quando o assunto é o setor imobiliário, é possível usufruir de acompanhamento em tempo real do andamento das construções civis, bem como da maior segurança, posteriormente.
Isso implica a programação de câmeras, sistemas de alarme, lâmpadas com sensores de movimento e fechaduras digitais, com o propósito de reforçar a proteção contra roubos e invasões, inclusive possibilitando que o local permaneça em um estado de “alerta” quando desocupado.
Além disso, é viável adotar medidas preventivas contra incêndios por meio de detectores de fumaça que desligam dispositivos elétricos. Em caso de detecção de fumaça significativa, eles também acionam automaticamente os bombeiros.
Transporte e logística
Se antes os procedimentos logísticos dependiam exclusivamente de computadores conectados à internet, com a Internet das Coisas (IoT), uma série de outros dispositivos podem estar interconectados por meio da rede. Isso inclui:
- leitores de códigos de barras que coletam informações e as transmitem para um sistema;
- sensores que coletam dados essenciais;
- prateleiras inteligentes que identificam quando um item está prestes a esgotar, além de mostrar outros dados relevantes;
- etiquetas que incorporam informações relativas a cada unidade, tornando-as rastreáveis por meio de GPS;
- dispositivos que conectam veículos à internet, registrando dados como localização e padrões de condução;
- câmeras veiculares com capacidades de Inteligência Artificial, que identificam comportamentos de risco por parte do condutor.
Indústria
Quando falamos da integração da IoT à Indústria 4.0, um dos conceitos-chave é a computação de borda, também conhecida como edge computing. Trata-se de uma tecnologia que permite o processamento de dados diretamente nos dispositivos de IoT, em vez de encaminhá-los à nuvem para análise.
Esse enfoque reduz de forma substancial a latência e viabiliza decisões mais ágeis e autônomas. No contexto de frotas, essa abordagem assume especial relevância, uma vez que a capacidade de resposta imediata a eventos e situações, inclusive em cenários de emergência, pode ser determinante para garantir a segurança e a eficiência das operações.
Por isso, é essencial contar com tecnologias que podem ser acessadas de forma offline também para que a gestão de ocorrências não tenha obstáculo de execução resultando em operações mais otimizadas e seguras.
Mercado financeiro e serviços
Sensores de IoT podem monitorar a integridade e a disponibilidade de caixas eletrônicos e terminais de pagamento. Assim, permitem manutenções proativas e reduzem interrupções no serviço. Além disso, podem ser usados para monitorar o fluxo de clientes em agências bancárias e locais de atendimento, para otimizar o atendimento ao cliente e melhorar a eficiência operacional.
Por fim, os sensores podem coletar dados em tempo real e permitir a análise instantânea de tendências, a identificação de fraudes e ajustes na oferta de produtos e serviços.
Agronegócio
A adoção de fazendas inteligentes é uma evolução natural. Afinal, a qualidade do solo é um fator crítico para colheitas bem-sucedidas, e a Internet das Coisas proporciona aos agricultores acesso a informações detalhadas sobre suas condições.
Isso porque, por meio da instalação de sensores de Internet das coisas, é possível coletar uma vasta quantidade de dados relacionados ao estado e aos estágios de desenvolvimento dos solos. Essas informações abrangem a umidade do solo, seu nível de acidez, a presença de nutrientes específicos, a temperatura e diversas outras propriedades químicas.
Essa riqueza de informações auxilia os agricultores no gerenciamento da irrigação, na utilização mais eficiente dos recursos hídricos, na determinação dos momentos ideais para o plantio e na detecção de eventuais problemas, como doenças nas plantas e no solo.
Por que investir nessas tecnologias?
A integração dessas tecnologias desempenha um papel fundamental na obtenção de novos insights, pois promove a inovação orientada por dados e aprimora a satisfação do cliente. Além disso, elas desempenham um papel vital na redução dos custos operacionais e na minimização do tempo de inatividade.
Como é possível perceber, a IoT é sinônimo de maior eficiência e produtividade, assim como de diminuição de resíduos e desperdícios, influenciando também o surgimento de produtos e serviços mais personalizados.
Quando combinada com outras tecnologias, como robótica e blockchain, ela oferece às empresas vantagens competitivas, métodos de treinamento mais eficazes para seus colaboradores e um aprimoramento geral na qualidade das soluções.
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Fonte: Senior