Quando se trata de fazer a gestão de fretes Inbound e Outbound, muitas dúvidas surgem a respeito de seus processos. Apesar de terem características diferentes, são tipos de gerenciamento que podem ser feitos ao mesmo tempo, dependendo da necessidade e tamanho da empresa.
Para ajudar você a entender melhor como funciona cada processo e até encontrar boas soluções para cada tipo de frete, conversamos com Ricardo Gorodovits, Engenheiro, Analista de Sistemas e Diretor Comercial e de Serviços da Senior GKO. Confira!
O que é gestão de fretes Inbound?
O frete Inbound é o frete de entrada que precisa ser gerenciado pelo embarcador. Especificamente em duas situações: primeiro porque está sendo contratado diretamente pelo embarcador ou porque, de alguma forma, o embarcador assume a gestão desse frete.
Como funciona na prática?
Segundo Gorodovits, normalmente, é um frete ligado a compras e processos logísticos de recebimentos, por exemplo, o envio para a manutenção de produtos que precisam retornar de algum tipo de beneficiamento. O frete de logística reversa é um exemplo de Inbound.
O que é gestão de fretes Outbound?
O frete Outbound refere-se à frente de saída e, consequentemente, é mais comum para processos de vendas. Mas também serve para remessa de material de marketing, transferências, entre outros.
Como funciona na prática?
Essa é uma gestão que se dá sobre os valores contratados e todo o processo de transporte, desde o momento do embarque até o momento de entrega. Sendo assim, você pode escolher tanto as transportadoras quanto ter uma avaliação de valores de frete.
Ricardo ainda destaca que se o objetivo é suportar a equipe de vendas, você pode gerenciar os pedidos de venda para consolidar cargas, isto é, ter um melhor planejamento de embarques. Todas essas funcionalidades são importantes para a gestão de fretes de saída.
Em um comparativo dessas gestões, como funciona o processamento de prazos, custos e planejamento de ambas?
Para especificar mais as diferenças entre Inbound e Outbound, separamos em tópicos cada característica. Acompanhe a seguir.
Prazo
Neste caso, existe uma capacidade melhor de gestão no frete outbound. Aqui, há todo o controle de produção de produtos, da organização, da marca etc. Consequentemente, existe também o planejamento dos embarques, de modo que se pode definir por critérios como custos e prazos.
Ricardo destaca que, por isso, há mais flexibilidade que no Inbound, já que quem vai disponibilizar o produto não é você que está contratando transportes.
Custos
Aqui é comum que os gestores se dividam em dois grupos, ou seja, o frete Outbound às vezes é gerenciado por um grupo, e o frete Inbound, por outro. Ambas as funções de contratação desses transportes são similares, havendo a possibilidade de realizar simulações e planejamentos.
No entanto, uma preocupação que tange ambos é estabelecer os princípios de qualidade a serem seguidos. O objetivo é não escolher empresas que não oferecem o mesmo nível de serviço, portanto, não podem ter seus preços comparados. Também é importante considerar outros aspectos, como a questão do prazo. Eventualmente, pode-se optar por um frete mais caro, mas com uma entrega em um tempo mais curto.
Planejamento
No caso do frete de Inbound para o setor de compras, uma das premissas é buscar o melhor custo-benefício. Sendo assim, é importante fazer testes que validem a hipótese da contratação de forma apartada do processo de compra de produtos. Isto é, uma consulta sendo feita a cada processo, revalidando a opção feita anteriormente. Esse planejamento de rotinas pode ser mais bem aproveitado, porém dependerá dos processos de cada empresa.
Agora, em relação ao Outbound, é possível fazer uma análise dos conjuntos de pedidos de compras de tal forma que se possa estabelecer, a partir das rotas de transporte previamente definidas, roteiros para reduzir a ociosidade de veículos.
Ricardo destaca que um dos pontos mais importantes para a redução de custo no transporte é justamente a redução de ociosidades.
Como fazer a gestão de fretes Inbound e Outbound de forma eficiente e assertiva?
O primeiro passo para fazer uma boa gestão é saber se a negociação de transporte negociado é feita e cobrada da forma como foi combinada. Sem isso, você pode pagar um valor que não corresponde à expectativa de sua negociação anterior.
O segundo, é a gestão de prazos, ou seja, o acompanhamento do tempo de entrega e coleta. A partir daí, podemos ampliar para uma avaliação da qualidade do serviço de transporte, em que não apenas a pontualidade da entrega seja acompanhada, mas também o nível de perdas, de capacidade da transportadora de atender às demandas de coleta, a precisão com que as cobranças são enviadas etc.
Terceiro, é a capacidade de se trabalhar o planejamento dos embarques para este ser cada vez mais eficiente, reduzindo as ociosidades e permitindo estabelecer um conjunto de boas práticas.
Por último, é o investimento em tecnologia, até porque dificilmente uma boa gestão de transporte pode ser feita sem um sistema eficiente. Então, a tecnologia é um ponto que precisa estar presente do lado do transportador para que as informações sobre custos e prazos sejam trabalhadas de forma adequada.
Como a GKO pode ajudar as empresas embarcadoras em relação à gestão de fretes Inbound e Outbound?
Segundo Ricardo, a GKO opera a gestão de fretes com o olhar do embarcador. A equipe trabalha com esse tema há mais de trinta anos, tendo acumulado um conhecimento fantástico que pode ser aproveitado como uma espécie de benchmark para todos os clientes.
As soluções que a GKO oferecem abrangem não somente a tecnologia, como software de gestão de fretes, de acompanhamento de entrega, mas também toda a parte de serviços. Por exemplo, a central compartilhada de serviços LogPartners, que realiza parte do trabalho feito pelo gestor de fretes, sendo assim, ele pode cumprir tarefas mais importantes. Também, temos muita segurança no atendimento de processos de transporte, no apoio à gestão.
Fonte: GKO