Gestão de Pessoas é uma área em constante transformação. Mudam os cenários sociais, as tecnologias se renovam, pautas ganham e perdem força a todo momento e cada geração tem suas próprias características. Sem falar que cada pessoa é única e não necessariamente se enquadra nos moldes pré-estabelecidos.
Por isso, ao lidar com os desafios da área (como atrair, recrutar e reter talentos), os gestores precisam estar conectados com as tendências do mercado e desenvolver novas metodologias. Só assim conseguirão construir equipes sólidas e cada vez mais eficientes.
Pensando nisso, separamos 4 tendências principais que permeiam o RH e que se consolidarão em 2023. Confira:
1 – Bem-estar no trabalho
Um colaborador que não dorme bem não consegue estar 100% no trabalho, assim como quem está sofrendo com ansiedades pessoais não consegue contribuir significativamente com o time.
Diversas variáveis relacionadas ao bem-estar do colaborador afetam diretamente sua performance, mas não só isso. Imagine um colaborador que tem ansiedades constantes envolvendo suas finanças, por exemplo. A deficiência (ou ausência) em sua própria educação financeira o coloca em apertos e constantes crises de ansiedade. Sem saber a real origem dos problemas, sempre assume que um salário um pouco maior o ajudará, resultando em uma demissão não justificada.
Este é só um exemplo de como o bem-estar do colaborador torna-se um foco estratégico para as empresas. A implantação de novos benefícios relacionados à qualidade de vida, ou a ampliação de programas já existentes, tem impactado positivamente os colaboradores e as empresas como um todo. A tendência é não só continuar impactando, mas se tornarem uma real estratégia competitiva para as empresas atraírem e reterem talentos.
Como começar?
O início de qualquer estratégia deve ser identificar as principais dores dos colaboradores. Seja por pesquisas de clima ou entrevistas presenciais, analise os contextos e as respostas. A partir destes dados e reflexão, desenhe programas e traga benefícios que façam sentido para os times. Pode ser que o RH descubra um norte completamente diferente dos benefícios já oferecidos, ou mesmo que cada área da empresa tenha uma necessidade bem diferente. Tudo bem. A medida que vão remodelando os benefícios oferecidos, note como o bem-estar dos colaboradores vai respondendo positivamente.
Que benefícios posso oferecer?
Existem diversos tipos de bem-estar: mental, físico, financeiro e social. Cada um exige uma atenção especial e benefícios específicos. Cada empresa deve olhar de perto a situação dos seus colaboradores para decidir como e onde investir os esforços. Por isso, e cada vez mais, os benefícios flexíveis são essenciais. Além da liberdade que conferem ao colaborador, a empresa pode gerenciar as categorias de benefícios de uma forma cada vez mais estratégica. Com o Wiipo Flex, por exemplo, é possível criar um bolso totalmente personalizado para atender às necessidades de um ou mais grupos de colaboradores.
Algumas sugestões de categorias de benefícios são: home office, academia, serviços familiares e até produtos voltados para PETs. Outros serviços também são percebidos como benefícios pelos colaboradores, como o caso do crédito consignado (aqueles que incluem taxas justas e trilha de educação financeira), premiações corporativas e vales sazonais.
Quanto mais estiverem conectados às necessidades dos colaboradores, mais serão significativos, contribuindo ativamente para o bem-estar de todos.
2 – Flexibilidade
A pandemia do Covid-19 deixou marcas indeléveis no formato de trabalho das empresas. Se por um lado obrigou muitos a remodelarem sua rotina de trabalho, por outro abriu possiblidades antes impensáveis.
Como consequência, hoje temos um mercado bastante dividido em relação ao modelo de trabalho. Existem as empresas 100% em regime home office, as que voltaram com tudo ao presencial e as que adotam um modelo híbrido. É preciso considerar, porém, como essas escolhas afetam os colaboradores e como impactará na atração e retenção dos novos talentos.
Em um levantamento sobre tendências globais no trabalho, a consultoria Gartner trouxe dados interessantes sobre esse particular corporativo. Revelou, por exemplo, que o trabalho híbrido gera maior rotatividade. Isso acontece porque colaboradores de todas as áreas esperam mais flexibilidade das empresas. Em especial para quem trabalha com funções executivas e administrativas, a demanda por modelos menos rígidos é ainda maior.
Na mesma pesquisa, 44% das empresas reconheceram que o aumento da rotatividade está relacionado à adoção do modelo de trabalho vigente. 59% dos profissionais também declararam que mudariam de emprego ou aceitariam uma oferta com a opção de trabalhar de qualquer local.
A busca por flexibilidade não para aí. Outra grande demanda é a jornada reduzida do trabalho. De fato, para competir pelos talentos, as empresas começam a adotar uma diminuição do número de horas trabalhadas. Seja para se adaptar ao colaborador que entra, ou mesmo com uma alternativa ao pedido de aumento de salário, é importante se estar atento à esta tendência.
3 – Proposta de valor
Outra tendência que já vinha tomando forma, mas que se consolidou depois da pandemia do Covid-19, é a necessidade de uma proposta de valor no trabalho. As relações entre colaboradores, entre as lideranças e entre a própria empresa e seus times precisa ser mais significativa.
Investir em benefícios voltados para o bem-estar podem cair por terra se o ambiente de trabalho for tóxico, por exemplo. Faz-se cada vez mais necessário construir ambientes com segurança psicológica, confiança e empatia. Isso envolve investir nas lideranças, para que assumam posturas mais humanas, mas também nas próprias metodologias avaliativas. O objetivo é fazer o colaborador ser reconhecido e valorizado de verdade.
Ações que promovem a valorização das relações contribui diretamente para esse cenário, como atividades interativas e reuniões entre diferentes departamentos. As conexões se tornam mais profundas e são expandidas.
O reforço do propósito da empresa também é algo fundamental. Quando o propósito compartilhado é maior do que os indivíduos e do que as estruturas corporativas, fica mais fácil se sentir conectado e pertencente aos objetivos da empresa.
Ações efetivas que disseminam os valores da empresa contribui para a satisfação e retenção dos talentos. Elas também são percebidas sem grande esforço pelos talentos atraídos à corporação.
4 – Softares all-in-one
Sistemas de RH já são bastante frequentes no mercado. A tendência para 2023, porém, é que as organizações escolham cada vez mais as ferramentas all-in-one (do inglês, “tudo em um”). Ou seja, diversas funcionalidades reunidas em um único sistema.
Qual a vantagem?
Centralizar as funcionalidades otimiza o tempo das equipes. Usar um sistema único é muito mais intuitivo e simples de se aprender. Não são mais necessários diversos treinamentos e diferentes fornecedores para contatar. Apenas um sistema significa centralizar os investimentos com tecnologia, melhorando até a qualidade do atendimento.
Também são otimizados os processos de integração e manipulação de dados. Se antes era necessário exportar e importar os dados e documentos de um software para o outro, agora basta dar os comandos. Tudo já se encontra ali, evitando perdas e erros de processamento.
Com o tempo otimizado, sobra (muito) mais para a análise dos dados e a elaboração de novas estratégias. Sem falar que basta olhar para um único dashboard para ter a visão geral de como estão os processos da empresa.
Todos os serviços da Wiipo, por exemplo, são relacionados entre si. Nós somos uma plataforma completa de serviços para o RH e os produtos são ativados de forma simples e sem burocracia.
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Fonte: Wippo
