A 48º edição do CONARH voltou a ser presencial depois de dois anos sendo apresentada virtualmente. O congresso, que aconteceu entre os dias 18 e 20 de abril, teve como tema principal Pessoas, Gestão e Negócios – É hora de acolher e ampliar os horizontes.
Ao longo dos três dias, foram destacadas quais tendências ditarão as regras do mundo corporativo nos próximos anos.
Os temas mais quentes apresentados no evento apontaram para a criação de futuros com aplicação da tecnologia: Metaverso como possibilidade de conexão social, ESG como caminho para regeneração, desenvolvimento de cenários econômicos globais e futuros, sem deixar de lado a necessidade urgente de ter empresas mais humanizadas, líderes mais preparados e a educação como ferramenta de crescimento.
Em uma das palestras, diante do tema Tecnologia e Pessoas, o público foi provocado ao ser questionado sobre o papel da área de recursos humanos diante dos avanços tecnológicos. Onde palestrantes trouxeram discussões sobre a importância da tecnologia para a área de RH, já que o formato atual não faz mais sentido.
Assim como, também discutiram sobre a urgência em intensificar o uso da tecnologia como recurso para melhorar a vida humana, já que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional está cada vez mais em alta.
Outro termo bastante difundido no evento foi o Compliance. Segundo o professor Túlio Tayano Afonso, um dos palestrantes, o tema talvez seja o mais relevante atualmente para RH, pois envolve interações com pessoas, a transparência, a proteção de dados e o cumprimento de normas. “O RH tem um desafio que, sempre digo, que é o maior dentro de uma empresa, pois se trata da relação com pessoas e a gente sabe que é muito delicado, porque envolve sentimentos.” completa.
Saúde mental também esteve em pauta, já que em 2022, a síndrome de Burnout foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença ocupacional.
E apesar do foco estar voltado para tecnologia neste ano, Elissandra da Mata, colunista oficial do evento, trouxe do CONARH 2022 alguns dados relevantes que mostram a importância de insistir na capacitação de líderes:
“70% do nível de engajamento dos colaboradores é atribuído à qualidade do gestor. Por outro lado, 50% da rotatividade é pelo desejo do profissional em se livrar do chefe. E apenas 30% dos funcionários se sentem comprometidos a realizar um bom trabalho graças ao engajamento que os bons líderes despertam”.
Como vimos, é preciso estar atento aos novos rumos do setor, aberto a novas experiências tecnológicas, necessário e urgente ampliar os horizontes, mas sem se esquecer do fundamental: acolher bem as pessoas.
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