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Fit Cultural: entenda qual a relação com a retenção de talentos

Fit Cultural

Se antes um currículo rico em cursos era suficiente para se destacar, hoje as empresas olham, na mesma medida, para os valores do candidato. Quer entender como o fit cultural influencia diretamente nos resultados da sua empresa desde o momento da contratação e qual a sua relação com a retenção de talentos? Continue lendo este post!

Uma das mudanças que a Transformação Digital trouxe às áreas de RH e aos processos de recrutamento é o Fit Cultural. Uma mudança do foco para o caráter, ao invés de somente observar habilidades. Hoje, muito mais do que currículo, é preciso que o perfil do candidato se encaixe ao clima organizacional.

O fit cultural é um termo bem comum no setor de RH. Principalmente naqueles que atuam de maneira estratégica, preocupados com uma gestão de pessoas eficiente e com a formação de um quadro de funcionários que corresponde ao perfil comportamental que a empresa busca. Isso é observado através da análise de soft skills e perguntas situacionais que geralmente são feitas durante o processo seletivo.

Fit, em português, significa encaixe e tem relação com o perfil do candidato e como ele se encaixa ou não na cultura organizacional da empresa. Avaliar o fit cultural pode ser uma ótima estratégia para escolher a pessoa que se adapta melhor ao cargo proposto e, consequentemente, irá vestir a camisa da empresa, contribuindo para os melhores resultados.

Compreendendo a cultura da empresa

Antes de querer acertar no recrutamento e seleção dos melhores candidatos, é imprescindível que gestores e colaboradores entendam a própria cultura.

A cultura organizacional está completamente atrelada às pessoas que constituem a organização e é através delas que se conhecem os princípios norteadores da empresa. E por isso que ter uma compreensão da cultura é tão importante! Logo, para conhecer a cultura, é preciso dar voz às pessoas.

Para isso, existem instrumentos e mecanismos que podem fornecer esse conhecimento, como por exemplo: dinâmicas de grupo, mapeamento de perfil, estilo de lideranças, organogramas, análise de políticas internas e análise dos resultados de pesquisa de clima.

Por que a discussão sobre o fit cultural é tão necessária?

A rotatividade de funcionários é a grande dor de cabeça de muitos gestores e a alta taxa de turnover o pesadelo de muitas equipes de RH. A saída voluntária, que refere-se aos desligamentos motivados por incompatibilidade do colaborador com os princípios da empresa, está entre um dos motivos mais comuns nos pedidos de desligamento.

Esse movimento também reforça a importância de trabalhar a marca empregadora para que as expectativas entre a promessa de valor ao colaborador e o ambiente interno da empresa sejam equivalentes.

Assim, falar sobre fit cultural é necessário porque o alinhamento de valores pode ser determinante para a manutenção dos colaboradores da sua empresa.

Como o fit cultural impacta na retenção de talentos?

Imagine só a seguinte situação: uma pessoa bem dinâmica, com perfil moderno, em busca de um emprego que possibilite uma rotina mais flexível, trabalhando em uma empresa bem burocrática e extremamente apegada às hierarquias? Não funcionaria e provavelmente o profissional não iria permanecer muito tempo naquele ambiente de trabalho.

Não se sentir confortável com os valores da empresa acaba minando a motivação e aumentando a possibilidade de desligamento desse profissional. E isso não tem relação alguma com capacidade ou conhecimento. Apenas perfil!

O fit cultural aborda aspectos mais subjetivos, comportamentais, que não devem ser descartados nos processos seletivos. Geralmente, profissionais que passam por essa análise na hora do recrutamento, ao serem empregados, têm grande impacto dentro da empresa. E é por isso que analisar o fit cultural acaba sendo tão importante, tanto para quem está buscando uma oportunidade de trabalho e para quem está recrutando também.

Os benefícios de um recrutamento baseado no fit cultural

As vantagens estão diretamente ligadas à melhoria da qualidade no local de trabalho, na melhor escolha das contratações e produtividade dos colaboradores. Entenda melhor os benefícios a seguir:

Precisão nas contratações

Com o fit cultural, as chances de uma contratação que atenda completamente as necessidades da empresa são maiores. O novo funcionário vai trazer seus conhecimentos técnicos e ter uma boa convivência. Além disso, vai estar totalmente engajado com os propósitos da corporação.

Com isso, é possível formar um time totalmente coeso e que carregue a identidade organizacional, fazendo com que a marca se destaque da concorrência.

Aumento da produtividade

Profissionais que se identificam com os princípios e valores da empresa se sentem motivados a trabalhar no local e se esforçam para trabalhar em harmonia com seus colegas.

Imagine um cenário em que a empresa consiga contratar todos ou grande parte dos colaboradores com o fit cultural adequado. Provavelmente ela terá em mãos uma equipe de alto desempenho e que entrega resultados muito além do esperado.

Melhor retenção de talentos

Quando o profissional está em uma empresa na qual trabalha com o que gosta e se sente bem, é natural que ele permaneça por um bom tempo nessa organização. Portanto, traz um aumento da retenção de profissionais, diminuindo os custos da empresa e favorecendo o employer branding.

A avaliação do fit cultural diminui a possibilidade de uma demissão a curto prazo, seja por iniciativa do colaborador ou da empresa, provocada pela dificuldade de adaptação.

Diminuição do turnover

O turnover consiste na alta taxa de rotatividade de colaboradores, ou seja, vários indivíduos são admitidos e desligados de maneira sucessiva, o que gera grandes custos com encargos trabalhistas e novos processos seletivos, podendo causar até o desequilíbrio financeiro para a empresa. São vários fatores que podem contribuir para a elevação desse índice, como a insatisfação do trabalho, clima organizacional ruim, problema na gestão dos colaboradores, inadequação ao perfil da vaga, entre outros.

Texto inspirado no artigo escrito pela nossa colaboradora Bruna Estaropolis. 

Fonte: https://bit.ly/2Drg5N1